E. E. F.
LILI NERI
Rua Padre Alcântara, 1000 – João
Cabral
FONE: (88) 3571 3378 CEP:
63.010-400
CNPJ. 06.372.661/0001-24
CENSO/INEP: 23262702
Juazeiro do Norte – Ceará
APRESENTAÇÃO
Em muitos momentos, é necessário
procurarmos respostas para algumas dúvidas que surgem com relação a certos
acontecimentos que ocorrem ao nosso redor e, até mesmo, em outros lugares do
mundo. Pensando nisso, a Escola de Ensino Fundamental Lili Neri objetiva
auxiliar o educando, através de uma educação crítica e efetiva, em uma melhor
compreensão da dinâmica do mundo em que vive. Para isso, os profissionais que
aqui estão e exercem sabiamente suas funções, têm um importante papel na
trajetória desses alunos.
Apresentamos uma proposta de trabalho
que de fato está voltada para o desenvolvimento crítico do educando,
preparando-os assim para desenvolverem-se como cidadãos cônscios de seus
direitos e deveres.
JUSTIFICATIVA
Considerando os avanços e as
exigências sociais do momento, a E.M.E.F. Lili Neri, consciente e preocupada
com o seu pensar e fazer pedagógico prioriza uma prática orientada nos
seguintes propósitos: favorecer a construção intelectual dos alunos, consciderar
a diversidade na sala de aula e atendê-la, favorecer a interação e a
cooperação, analisar o percurso de aprendizagem, avaliar os resultados obtidos
e redirecionar o trabalho didático-pedagógico. Para tanto acreditamos que a
metodologia colaborativa favorece a interação com aqueles com os quais
convivemos, comunidade escolar e família, proporcionando a afetivação dos
propósitos educacionais com os quais nos comprometemos.
OBJETIVO GERAL
Para o triênio, 2010 / 2012 a
E.M.E.F. Lili Neri deverá implementar projetos que visem á melhoria
significativa da qualidade do ensino, oferecida por essa instituição. Para
tanto contamos com um corpo docente qualificado, dispomos de equipamentos
tecnológicos, projetos voltados para a valorização da natureza, da cultura, da
humanização e da formação moral do educando. Procuraremos trabalhar dentro dos
moldes da moderna gestão democrática e participativa, pois, partimos da
premissa de que só poderemos ofertar uma educação de boa qualidade, se todos os
organismos da escola estiverem interligados.
MISSÃO
Contribuir para o fortalecimento do
processo ensino-aprendizagem prestando serviço educacional de boa qualidade,
visando uma melhor preparação para a vida e para o mercado de trabalho.
POLÍTICA DE QUALIDADE
Proporcionar plena satisfação aos nossos
clientes (alunos e familiares) através da melhoria contínua do serviço
educacional prestado.
VISÃO DE FUTURO
Até 2012, a Escola Lili Neri será
uma Instituição de excelência na prestação de serviço educacional, garantindo o
desenvolvimento psicológico e cognitivo do educando.
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
- Núcleo
Gestor: Diretora Administrativa
Secretária
Escolar
Coordenadora Pedagógica
Coordenadora de Gestão
- Biblioteca: Centro de Multimeios
- Orientadora
Educacional
- Professores
- Funcionários
- Alunos
- Modalidade de Ensino Ensino Fundamental I
Ensino Fundamental II
EJA (Educação de Jovens e Adultos)
CONTEXTO SOCIAL DA ESCOLA
A E.M.E.F Lili Neri, se localiza à Rua Padre
Alcântara nº 1000, no bairro João Cabral
na cidade de Juazeiro do Norte CE.
Escola de
Educação Básica – Ensino Fundamental I, II e EJA. Comprometida com a inclusão e
preocupada com a formação de alunos críticos, participativos e condutores do
seu próprio aprender.
Vinculada à
Rede Municipal de Ensino, tendo na sua estrutura física 17 salas de aula
(capacidade para 50 pessoas), um refeitório, cozinha, depósito de alimentos,
sala da direção, secretaria, biblioteca, sala de informática, quadra coberta,
banheiros, área livre para recreio. O fornecimento de energia e o abastecimento
de água são de responsabilidade das empresas atuantes da cidade. Contamos com
uma cisterna utilizada como reservatório
de água.
A escola
dispõe de equipamentos tecnológicos que são usados objetivando a realização do
trabalho de qualidade.
Nossa escola
fica localizada num bairro simples, com famílias de baixa renda e com um nível
de instrução abaixo do suficiente para acompanhar com eficiência a aprendizagem
dos seus filhos. Algumas famílias demonstram preocupação com a aprendizagem dos
filhos e procuram participar de forma efetiva nesse processo.
OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL - I
Ø
Oportunizar a reflexão para que o aluno perceba
que o exercício da cidadania pressupõe íntima relação entre respeitar e ser
respeitado;
Ø
Despertar a sensibilidade no aluno para que o
mesmo veja o preconceito como contrário aos valores básicos da dignidade
humana.
Ø
Mostrar ao educando que o diálogo deve ser
valorizado e que é um poderoso instrumento na resolução de conflitos.
Ø
Fazer com que o aluno compreenda a necessidade
de normas que determinam direitos e deveres.
Ø
Conscientizar o aluno de que o conhecimento intelectual
faz parte do sucesso para o exercício da cidadania.
Ø
Utilizar as diferentes linguagens – verbal, não
verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal, como meio para produzir
expressão e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir as produções
culturais em contextos públicos e privados, atendendo as diferentes intenções e
situações de comunicação.
Ø
Fazer uso das diferentes fontes de informação e
recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos.
Ø
Compreender a cidadania como forma de
participação social, política e também como exercício de direitos e deveres,
adotando atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio as injustiças,
respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.
Ø
Contribuir de forma significativa para que o
aluno perceba-se como ser: integrante, dependente e transformador do ambiente.
Ø
Desenvolver a consciência do aluno no que se
refere à preservação do meio ambiente
OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL – II
Ø
Fornecer oportunidades de o aluno atuar em
grupo, propiciando ao mesmo tomar decisões, assumir responsabilidades, exercer
tarefas determinadas pelo grupo;
Ø
Fazer com que o aluno perceba que o exercício da
cidadania pressupõe íntima relação entre respeitar e ser respeitado, conhecendo
o Regimento Escolar para saber diferenciar direitos e deveres.
Ø
Identificar e repelir situações em que a injustiça
se faça presente.
Ø
Oportunizar ao aluno que o mesmo se posicione de
forma crítica em relação ao consumismo, as mensagens de publicidade e
estratégias de venda;
Ø
Mostrar ao educando como ocorrem os processos de
valorização e desvalorização de determinadas profissões;
Ø
Fazer com que o aluno perceba a importância de
atuar na realidade sócio ambiental de modo comprometido com a vida, com a
preservação do meio ambiente, com o bem estar de cada um e da sociedade em que
vive;
Ø
Conscientizar o educando das causas da violência
e dos comportamentos agressivos do ser humano, que se traduzem de forma verbal
ou física, individual ou social.
ÁREAS DE CONHECIMENTOS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
LINGUAGENS E
CÓDIGOS
Ø
Formar alunos-escritores capazes de produzir
textos coerentes, coesos e eficazes;
Ø
Proporcionar ao aluno um contexto sistematizado
com bons materiais de leitura e com adultos leitores, ou com situações que
exijam práticas de leitura e de escrita;
Ø
Descartar o lugar-comum de que os jovens não
gostam de ler e não lêem nada, em razão da sedução que a imagem, TV, vídeo,
jogos, etc., exercem sobre eles.
Ø
Incentivar nossos alunos a desenvolver o hábito
pela leitura e escrita;
Ø
Desenvolver o censo crítico e autônomo dos
educandos;
Ø
Perceber as diferenças entre linguagem verbal e
não verbal oral e escrita, enfatizando a norma culta da gramática, bem como a
linguagem coloquial e suas variedades lingüísticas nas regiões do Brasil;
Ø
Conhecer e perceber os diferentes gêneros
textuais, observando as particularidades de cada um;
Ø
Desenvolver habilidades de leitura e compreensão
literal, interpretativa e escrita dos diversos tipos de textos, desencadeando a
capacidade de releitura do mundo e da vida;
Ø
Proporcionar o desenvolvimento de expressão oral
objetivando despertar a autoconfiança, tornando o educando capaz de enfrentar
situações de falar em público;
Ø
Possibilitar condições para os educandos
conhecerem e vivenciarem sistematicamente os conteúdos da cultura corporal.
CIÊNCIAS HUMANAS
Ø
Perceber a sociedade como um espaço onde são
estabelecidas a divisão do trabalho, a hierarquia e as regras de convivência;
Ø
Construir a sua história e perceber a história
do outro, partindo da sua identidade e das suas relações inter-pessoais.
Ø
Conhecer o meio ambiente, a sua importância para
o desenvolvimento do ser humano, bem como a necessidade da preservação do
mesmo;
Ø
Construir a identidade pessoal e social na
dimensão histórica, cultural e econômica da região, a partir do reconhecimento
do indivíduo como sujeito e produto do meio;
Ø
Identificar, valorizar e incentivar a pesquisa
histórica para a construção da cidadania e transformação social;
Ø
Despertar no aluno o interesse pela sua
história, do seu povo, da sua região, enaltecendo e valorizando a nossa
história, cultura e costumes.
CIÊNCIAS DA
NATUREZA E MATEMÁTICA
Ø
Contribuir para a integração do aluno na sociedade
em que vive proporcionando-lhe conhecimentos básicos de teoria e prática da
matemática;
Ø
Estimular a curiosidade, o interesse e a
criatividade do aluno para que ele explore novas idéias e descubra novos
caminhos na aplicação dos conceitos adquiridos e na resolução de problemas;
Ø
Desenvolver no educando o uso do pensamento, a
capacidade de elaborar hipóteses, descobrir soluções, estabelecer relações e
tirar conclusões;
Ø
Compreender a natureza como um todo dinâmico e o
ser humano, em sociedade, como agente transformador do mundo em que vive, em
relação aos demais seres vivos e outros componentes do ambiente.
Ø
Compreender que a ciência não é um conjunto de
conhecimentos definitivamente estabelecidos, mas que se modifica ao longo do
tempo, buscando sempre corrigi-los e amplia-los.
Ø
Desenvolver o pensamento lógico e o espírito
crítico utilizando para identificar, resolver e formular perguntas e hipóteses,
testando e redigindo explicações para os fenômenos naturais, comunicando suas
conclusões para que sejam debatidas pelos colegas.
Ø
Identificar as relações e a interdependência
entre todos os seres vivos, incluindo os da nossa espécie e os demais elementos
do ambiente, avaliando como o equilíbrio dessas relações é importante para a
continuidade da vida em nosso planeta.
OBJETIVOS METODOLÓGICOS
Ø
Oferecer um ensino fundamental de qualidade,
proporcionando ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas
potencialidades, preparação para o trabalho e exercício consciente da
cidadania.
Ø
Proporcionar a participação da família e
comunidade nos projetos desenvolvidos na escola, proporcionando com isso
resultados satisfatórios na aprendizagem, reduzindo a evasão e reprovação.
Ø
Desenvolver projetos com a participação de todos
os educadores, educandos e funcionários, promovendo a integração de todos com
temas sociais importantes para a formação humana.
Ø
Oferecer reforço de forma sistematizada, de
acordo com a necessidade observada, favorecendo o desenvolvimento cognitivo do
educando.
Ø
Criar estratégias com os professores para
solucionar as dificuldades de aprendizagem, reduzindo assim o índice de
reprovação.
Ø
Valorizar a leitura como forma de superação das
dificuldades da aprendizagem, trabalhando com a contação de histórias, projetos
de leitura, oficinas de produção de textos.
Ø
Reduzir o índice de evasão e repetência,
oportunizando o acesso e permanência do aluno na escola.
Ø
Trabalhar temas que despertem nos educandos,
valores morais e sociais que contribuam nas boas relações humanas e
sociais.
PROGRAMAÇÃO
METAS E ESTRATÉGIAS
METAS
Ø
Favorecer o reforço;
Ø
Reduzir o índice de reprovação;
Ø
Elaborar e executar projetos relacionados a
questões ambientais;
Ø
Arborizar o espaço escolar;
Ø
Conscientizar o aluno do perigo que as drogas
causam na vida das pessoas;
Ø
Elevar o índice de aprendizagem;
Ø
Oferecer conhecimentos básicos de informática e
o acesso à internet;
Ø
Promover seminários para que se discuta “como
avaliar”;
Ø
Dinamizar a prática pedagógica dos nossos
profissionais;
Ø
Tornar cada vez mais atraente o espaço escolar
para que a comunidade sinta-se estimulada a fazer parte do mesmo;
Ø
Conscientizar o aluno de que o trabalho infantil
é um crime;
Ø
Conscientizar a comunidade escolar da
importância da inclusão;
Ø
Tornar freqüente a visita dos alunos a
biblioteca;
Ø
Oferecer ao aluno portador de necessidades
especiais um ambiente favorável ao seu desenvolvimento em grupo;
Ø
Viabilizar curso de capacitação de professores –
organizar serviços de tradutor e intérprete de libras;
Ø
Conscientizar a comunidade escolar para que a
mesma compreenda que a humanidade é cultural e biologicamente variada, sem pó
isso deixar de ser uma, e que tais variações não expressam desigualdades inatas
vigentes entre as diversas populações humanas. Esse é o primeiro passo para a
prática da tolerância à eliminação dos preconceitos;
Ø
Investir
firmemente na educação de criança e jovens para ajudar a formar uma geração
para a qual a opressão e o racismo façam parte do passado;
Ø
Eliminar preconceitos, exigindo mudanças de
atitudes em relação às diferenças;
Ø
Implementar uma educação bilíngüe, em que Libras e Língua
Portuguesa constituam línguas de instrução;
Ø
Conscientizar a comunidade escolar de que o
desafio da acessibilidade está colocado para a educação, seus pressupostos não
estão restritos ao trabalho de determinados profissionais, mas estão
direcionados para toda escola e sociedade;
Ø
Despertar para a necessidade de uma organização
do espaço escolar a partir de uma visão abrangente do currículo, com vistas à
eliminação de barreiras que dificultam ou impedem a participação e a
aprendizagem de todos na escola. Nesse sentido, a política de educação
inclusiva se faz necessária.
ESTRATÉGIAS
Ø
Realização de eventos (teatro, musicais,
capoeira, etc.) que enfatizem a tradução de luta dos negros, que ao longo da
historia vêm derrubando preconceito e conquistada afirmação de sua cidadania;
Ø
Adequação das estruturas físicas que permitam
circulação e mobilidade, seguindo os critérios de acessibilidade, o acesso às
tecnologias, aos códigos e as linguagens que possibilitem formas diferenciadas
de comunicação, alteração das praticas pedagógicas que promovam a interação e
valorizem as diferentes formas do conhecimento;
Ø
Ampliação da oferta de recursos e serviços que
assegurem condições de acessibilidade aos alunos com necessidades educacionais
especiais;
Ø
Reforço escolar;
Ø
Tornar mais freqüente a visita dos pais à escola;
Ø
Criar panfletos informativos para circular na
comunidade escolar que trate de temas polêmicos: aborto, maior idade penal,
gravidez na adolescência entre outros;
Ø
Estimular a permanência do aluno na escola;
Ø
Ministrar cursos de informática;
Ø
Acionar parcerias para ministrar informáticas –
leis de transito, DST, violência, drogas etc.;
Ø
Viabilizar a visita de um profissional de saúde
para fazer um acompanhamento mais direcionado ao aluno – uma vez ao mês;
Ø
Ministrar cursos que tornem o aluno consciente
dos prejuízos que o trabalho infantil causa;
Ø
Adequação das estruturas físicas que permitam a
circulação, a vinculação e mobilidade dos que necessitam de uma educação
especial, seguindo os critérios de acessibilidade, acesso as tecnologias, aos
códigos e as linguagens que possibilitem formas diferenciadas de comunicação, e
alteração das praticas pedagógicas que promovam a interação e valorizem as
diferentes formas do conhecimento;
Ø
Melhorar a estrutura da biblioteca. Para isto
faz-se necessário a aquisição de uns livros paradidáticos, dicionários,
gramáticas, coleções para pesquisas, mapas, atlas geográficos e atlas do corpo
humano, estantes, etc.;
Ø
Livros didáticos suficientes para todas as salas
(todos os alunos);
Ø
Instituir na escola o “Momento da Leitura” que
seria um determinado tempo semanal para em todas as salas, concomitantemente
ser disponibilizado textos de qualquer gênero para serem lidos.
OBS: Poderia
ser feito esse momento uma vez por semana em dias alternados.
ESTRATÉGIAS POR ÁREAS DE CONHECIMENTO
Linguagem e
Códigos
Ø
Criar situações em que a produção de texto seja
socializada, isto é, um colega ou grupo sugere modificações para que o autor do
texto proceda a reescrita;
Ø
Propor eventualmente situações em que à produção
de textos em pequenos grupos nos quais os alunos discutem um determinado
assunto e, em seguida, produzem o texto coletivamente;
Ø
Estimular a vontade de escrever por meio de leituras
orais, feitas pelo professor, por um aluno ou por grupos de alunos e por meios
de debates sobre um assunto de interesse coletivo;
Ø
Favorecer a desibinição, encorajar a expressão
espontânea, estimular a fluência de idéias, criar o respeito mútuo, valendo-se
de situações que levem os alunos a expressarem-se oralmente. Nesse sentido, por
exemplo, pode-se pedir que cada aluno leia sua produção para os colegas. Da
desibinição oral pode britar a desibinição escrita;
Ø
Propor aos alunos que recriem textos já lidos;
que combinem textos desconhecidos (colocar o lobo mau na historia da Cinderela,
por exemplo), que a personagem de um conto escreva uma carta para a personagem
de outro conto; Planejar coletivamente o enredo de uma historia; propor a
transformação de um gênero em outro (uma noticia de jornal em um conto de
suspense, um poema em carta, por exemplos), solicitar a criação de legendas,
propagandas, títulos, etc., a partir de recorte de jornais e revistas;
Ø
Propor que os alunos tenham um caderno especial para
a produção de textos e incentivar o uso de ilustração. Nesse caderno, além das
produções orientadas, sugerir que eles escrevam também, todos os dias, um texto
livre, mesmo que pequeno que fale um pouco da sua vida cotidiana: segredos,
vontades, opiniões, histórias etc., ainda que pareçam sem importância;
Ø
Além da adoção de procedimentos como esses, são
de enorme importância para dinamizar, estimular e dar um sentido especial ao
trabalho de produção de texto, a existência na escola de um espaço de criação e
o trabalho com projetos.
Ø
Aulas práticas de leituras para partilhar a
compreensão e interpretação dos textos lidos;
Ø
Debater e defender idéias e opiniões;
Ø
Concurso de poesia;
Ø
Concurso de redação;
Ø
Concurso de paródia;
Ø
Produção de textos fundamentando a unidade do
aluno;
Ø
Trabalhar com gincanas culturais, festivais de
musicas teatro e danças;
Ø
Exposição de historias escritas por alunos;
Ø
Produção de textos;
Ø
Aulas musicais e textos para leitura oral;
Ø
Realizar jornadas esportivas;
Ø
Interclasse envolvendo a comunidade escolar;
Ø
Realização de provão.
Ciências Humanas
Ø
Implementação dos órgãos colegiados:
·
Grêmio Estudantil;
·
Congregação de Professores;
·
Conselho Escolar;
·
APC – Associação de Pais e Comunitários
Ø
Jornadas Culturais envolvendo as festividades
cívicas e religiosas;
Ø
Criação e exposição de trabalhos manuais
respeitando as necessidades e potencialidades do aluno;
Ø
Cumprimento dos horários estabelecidos para o
funcionamento da escola;
Ø
Normas e propostas educacionais;
Ø
Ampliar o universo conceitual visando à
consolidação de praticas pedagógicas;
Ø
Sensibilização para a preservação dos bens da
escola.
Ciências da Natureza e Matemática
Ø
Construção de gráficos, tabelas, figuras
geométricas, etc.,
Ø
Utilização de cartelas e jogos numéricos;
Ø
Realização de olimpíadas de Matemática e
Ciências;
Ø
Aferição de conteúdos lógicos;
Ø
Aulas envolvendo recursos naturais disponíveis
na região.
FUNDAMENTAÇÃO GERAL DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Conforme a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação entende-se por Educação Especial a modalidade de educação escolar, oferecida
preferencialmente na rede regular de ensino. O atendimento será feito em
classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições
específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de
ensino regular.
A oferta de educação especial, dever
constitucional do Estado e da Família tem início na faixa etária de zero a seis
anos, durante a educação e não há limites de idades.
OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
De acordo com os princípios de liberdade,
solidariedade e promoção humana, que regem a Educação Especial e em consonância
com a filosofia que norteia à ação educativa do movimento Apaeano, a escola
visa os seguintes objetivos:
Ø
Oferecer programas educacionais adequados de
acordo com os interesses, necessidades e possibilidades do educando, abrangendo
todos os aspectos que favoreçam o desenvolvimento global dos mesmos, visando à
sua integração e participação pessoal no meio em que vivem;
Ø
Propiciar o desenvolvimento da capacidade de
aprender do educando com deficiência, tendo como meio para a aprendizagem o
exercício da leitura, da escrita e do cálculo;
Ø
Oferecer aos profissionais condições para a
melhor forma de construir, adquirir, transmitir e produzir conhecimentos
capazes de orientar e motivar a caminhada do educando na busca de sua
auto-realização, compreensão do mundo, para a elaboração e consolidação de
repertório de conhecimento e de vivência como direitos inerentes ao cidadão.
METODOLOGIA DE ENSINO DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
A metodologia proposta para todos os
programas, deve ser coerente com os objetivos a que propõe.
É importante conhecer o nível de deficiência
de cada educando para desenvolver um trabalho que atenda suas peculiaridades e
limitações, visando sempre seu desenvolvimento global. Tais limitações
interferem substancialmente em sua aprendizagem, sendo assim, importante
detectar o nível de deficiência, pois, cada um aprende de maneira diferente e
em tempo diferente como ocorre com qualquer outra pessoa considerada “normal”.
O aluno requer, então, do professor,
uma metodologia, um olhar diferenciado, um atendimento adequado contando com as
atividades claras e objetivas, conteúdos e materiais pedagógicos adaptados para
facilitar a compreensão e aprendizagem do educando, levando o mesmo a organizar
seus pensamentos e agirem cada vez mais com autonomia e acreditando que é
capaz.
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
A avaliação não deve ter como objetivo
central promover ou reter o aluno, mas deve ser um instrumento que integre o
processo de ensino-aprendizagem e, a cada realização, redirecione os objetivos
e as estratégias desse processo.
Para Luckesi, “avaliação é uma
atividade que não existe nem subsiste por si mesma. Ela só faz sentido na
medida em que serve para o diagnóstico da execução e dos resultados que
estão sendo buscados e obtidos...” Por esse motivo, a avaliação deve assumir na
prática escolar um significado diferente daquele que historicamente tem sido
atribuído às provas, ou seja, o sentido de punir, depressionar
psicologicamente, de ameaçar. A partir de uma visão crítica, o professor deverá
verificar:
·
O estágio de aprendizagem dos alunos em relação
a certos conteúdos, por exemplo, eles são capazes de decodificar e compreender
um texto, ou apenas de decodificá-lo?
·
Se os conteúdos ministrados contribuíram com a
formação cidadã dos mesmos (enfoque aos temas transversais);
·
Se houve avanço na aprendizagem do aluno.
O espírito que preside a avaliação
diagnóstica que preside a avaliação diagnóstica deve, em tese, ser o de toda
avaliação, ou seja, verificar se o aluno aprendeu. Se não, por que ocorreu isso
e que medidas devem ser tomadas para reverter à situação?
Os resultados das avaliações, além de
servirem como elemento de reflexão sobre a própria prática educativa do
professor, deve ser vistas como instrumentos que possibilitem ao aluno tomar
consciência não só de suas dificuldades como também de seus avanços e
possibilidades.
Para verificar se os nossos objetivos
estão sendo atingidos é necessário empregar diferentes formas de avaliação,
continuamente e não apenas um momento do processo. Consideramos de fundamental
importância que a avaliação leve em conta não só as provas, mas também as
atitudes dos alunos, considerando:
- Interesse e participação;
- Postura, respeito aos colegas, ao professor;
- Registros de aula e organização do material;
- Realização das tarefas propostas;
- Assiduidade e pontualidade na entrega dos
trabalhos.
Essas atitudes poderão ser verificadas
por meio das observações e do professor e da auto-avaliação do aluno, a partir
de critérios sugeridos pelo professor.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse é um projeto que não se encerra aqui, deve ser
constantemente consultado e reavaliado por todos os que fazem a E.M.E.F. Lili
Neri, visando assim o crescimento daquele que é o foco de nossas ações: o aluno.